Selmer
Transgressões cotidianas
Depois de meses
A finco
Esculpindo alegorias
Sob o azul
Dos olhos da manhã
Ainda casta de pigmentação,
Beijou a face da folha
Pálida e
Encharcada de incertezas
Da anti-palavra
- Enclausurada
deserdada
vilipendiada -
Besteira rimar o óbvio
( Muitas vozes Gullardiana no papel carbono da razão.)
O vento,
No tempo
Transpõe vidraças
De ambos os lados
Sim e não
Partículas incineradas
De pele humana
Flutuam sob o arranha-céu
Embalsamado.